"O sentido é a nossa droga pesada, é um vínculo umbilical"

Quando me pergunto o que é algo, não sou ainda o puro espectador que, pelo ato de ideação, virei a ser; sou um campo de experiências onde se desenham somente a família das coisas materiais e o mundo como seu estilo comum, abstrato e desencarnado do algo em geral. Por isso nos movemos no mundo através de ficções. E se perguntarmos qual é este meio indeciso em que nos encontramos, uma vez rejeitada a distinção do fato, é preciso responder que é o próprio meio de nossa vida e de nossa vida de conhecimento. Levando para o campo da filosofia ela seria essa leitura do sentido levado a cabo pois é a única que esgota o esforço de saber o que é a Natureza, a História, o Mundo e o Ser quando tomamos com eles o contato total de quem , vivendo no mundo e no Ser, pretende ver plenamente sua vida, em particular a vida do conhecimento, e, habitante do mundo , tenta pensar-se no mundo, pensar o mundo nele mesmo, separar suas essências confundidas e formar, enfim, a significação "SER".